quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Drogas

Muitas vezes, os adolescentes entram para o mundo das drogas por causa de más influências, pessoas que se dizem amigas, mas que na, verdade, não são.

Logo assim que a pessoa entra para este mundo, não sai mais, pois, drogas viciam e e nem sempre encontra o caminho de volta.

Os usuários fazem coisas sem sentido, pois o vício os dominam.

Quem usa drogas, no início, geralmente, não entende e nem sabe dos efeitos. A maioria das pessoas usa, porque outros oferecem a oportunidade.

Então, sempre que oferecem drogas a você, nunca aceite, não fique com medo de te acharem covarde. A covardia é de quem usa e sabe o mal que faz ao oferecer a outras pessoas.

Nathália e Thainá

Drogas

Drogas: dizer o mal que elas causam as pessoas é muito fácil, mas difícil de lidar. No entanto, o que faz o jovem adolescente e até adultos se envolverem com ela? Os números, principalmente em nosso país, são incríveis e aumentam a cada ano que passa. A resposta eu não sei, mas tenho algumas opiniões a respeito ao aumento do uso das drogas: a curiosidade que seus supostos amigos causam, ao plantar uma sementinha na cabeça das pessoas principalmente os mais jovens etc. O suposto efeito é considerado alucinante, mas, com tempo, esta brincadeirinha perde a graça e eles não tem mais o controle deles mesmos. Seus parentes mais próximos são avisados com certa antecedência destes riscos. Acontece que muitos de seus familiares ignoram qualquer opinião de fora, fingindo não acreditar que este problema não está acontecendo em sua casa, achando que está tudo sob controle. Aí que mora o perigo - quando seus familiares chegam a pedir ajuda a situação já chegou a um ponto critico impossível de ser contornado. Este mundo novo que eles encontram rapidamente desaparece, deixando só rastros de destruição, principalmente psicológicos, para si e todos que estão em sua volta. Muitas pessoas acham mais fácil ignorar o problema do que enfrentar no início, quando seria bem mais fácil encontrar uma solução. Quando um dos seus familiares pergunta ao suposto usuário se ele esta fazendo tal coisa ele diz: “Não”. É o suficiente para esquecer que este problema existe, deixando a responsabilidade com o usuário. Contudo, basta uma investigação para que tudo se esclareça, e o usuário de drogas comece a trilhar um caminho sem volta.

Crilanine e Jésica

Gravidez na adolescência

A gravidez na adolescência, além de ser um fato muito polêmico, é muito comum hoje em dia. Apesar de a tv e da internet deixarem claro sobre os riscos de vida e de doenças sexualmente transmissíveis, muitas vezes não são suficientes para diminuir esta fatalidade. Mas, na maioria das vezes, a falta de comunicação e boa convivência entre os pais dos adolescentes fortalecem a facilidade que eles encontram de satisfazer suas curiosidades .A maioria dos pais acham que dar alimento e conforto é o suficiente para todos os adolescentes, mas falta muita coisa , o essencial para eles. A falta de atenção traz muita carência para estes adolescentes, pois muitos pais acham normal, ou talvez"moda", seus filhos namorarem muito cedo dando tal liberdade. Acham que isso jamais vai acontecer dentro das suas famílias, deixando de conversar e de participar mais de sua vida. Muitos mal falam “bom dia”, pois acham que televisão e na internet são suficientes para seus filhos entenderem sobre sexo, drogas e outras coisas, pois muitos se acovardam.

Não conseguem conversar com seus filhos, por timidez ou por falta de tempo, o que é lamentável no mundo de hoje. Participar da vida dos filhos não é só coisa de pais, é um compromisso e uma grande
responsabilidade, para que fatos como este não aconteçam, como
gravidez, drogas etc. Provavelmente, nem os adolescentes nem os pais estão preparados para nenhuma destas situações que tangenciam a estrutura familiar e financeira. A sociedade sempre irá cobrar tamanha irresponsabilidade, já que, muitas vezes, permitiram que isso acontecesse, sem ter consciência de onde e como erraram.

Crilanine e Jésica

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SALINGER


A morte de J.D. Salinger, na semana passada, fez retornar uma reflexão sobre o mundo das celebridades. Seu maior sucesso,O Apanhador no Campo de Centeio (The Catcher in the Rye, 1951), o levou ao patamar dos autores míticos que se tornam célebres por causa de uma única obra, apesar de ter escrito textos muito bons, que acabaram por ser eclipsados pela história de Holden Caulfield, um símbolo da geração de jovens do pós-guerra, os baby-boomers que desaguaram na plena eferversência sócio-cultural dos anos 60. Não importa se Mark Chapman, o assassino de John Lennon, tivesse pedido ao ex-Beatle que autografasse uma cópia do livro, pouco antes de cravar cinco balaços no ídolo. Esta triste correlação não diminui o valor literário de The Catcher in the Rye.
Jerome David Salinger sempre foi uma figura estranha. Um recluso nato, com um pé – talvez os dois – na paranóia. Ainda na época do lançamento de The Catcher in the Rye, na década de quarenta, fez o seu editor prometer que não lhe enviaria quaisquer críticas que fossem publicadas sobre o livro. Reclamou também que a sua foto na contra-capa estaria muito grande. Solicitou que não fosse feita qualquer publicidade do livro aludindo à sua pessoa, alegando que não queria correr o risco de acreditar no que leria.
The Catcher in the Rye conta, numa narrativa em primeira pessoa, alguns dias na vida do adolescente Holden Caulfield, que acaba de ser expulso da sua terceira escola bem às vésperas do natal, nos EUA do pós-guerra. Salinger usa uma linguagem simultaneamente criativa e coloquial (o que dificulta a vida dos tradutores) e, assim, vai deslindando os passado do personagem, invariavelmente envolvido em situações problemáticas que, antes de levá-lo a uma previsível conclusão politicamente correta, o estimula a continuar encontrando razões para viver em consonância com seus dilemas.
O texto segue a linha joyceana do fluxo de consciência, com as frases jorrando aos borbotões como se saídas diretamente da cabeça do narrador, saltando de um assunto para o outro sem grande cerimônia, parecendo obra do acaso. Este stream of consciousness se presta bem para demonstrar a flébil estabilidade emocional do protagonista e não raro, cutucar com a pena curta as certezas absurdas que nós, leitores, porventura tenhamos.
Há, em Caulfield, um universo duplo que instiga o leitor a procurar motivos para suas atitudes imprevistas. É como se ele representasse o limiar da perda da inocência, a cada encontro, diante de todas as expectativas. Como se penetrasse numa selva hostil, Caulfield se choca com a falsidade que perpassa as relações humanas, mas continua a inventar seu próprio caminho, com ironia e humor, o que torna a narrativa mais estimulante.
Li e reli o livro em várias fases de minha vida e sempre encontrei alguma coisa nova nesta história ao mesmo tempo simples e complexa. No entanto, um pensamente cruzava minha mente: por que Salinger se retirou do mundo dos holofotes e não usufruiu da fama e da popularidade de seu livro? Pois bem, a resposta está num dos capítulos finais de sua obra, escondidinha e discreta, sutil como um raio de sol que, subitamente, revela em algum lugar um objeto há muito procurado, mas nunca encontrado. Jerry sabia que o livro deve ser sempre muito maior e muito mais importante do que aquele que o escreveu.

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Fernando

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PALESTRA DO PROFESSOR MAURÍCIO PINHEIRO



O colégio começou o ano letivo com um convidado especial: o professor Maurício Pinheiro deu uma palestra para a turma 3001, nesta terça-feira, 24 de fevereiro, sobre a diversidade cultural na Europa, mais especificamente na França e na Suíça, onde morou e estudou por 10 anos. O tema surgiu depois que os alunos assistiram ao filme "Entre os Muros da Escola", que mostra a realidade de uma turma de ensino médio em Paris, com alunos de diversas etnias e culturas. Maurício falou sobre como as barreiras linguisticas impedem o desenvolvimento das relações sociais dos imigrantes e das diferenças entre diversas carreiras profissionais na Europa e no Brasil. Os alunos fizeram uma série de perguntas sobre a experiência de morar e estudar fora do Brasil e se mostraram particularmente interessados na exitosa trajetória de vida de Maurício, também egresso de escola pública como eles. Aproveitamos para, mais uma vez, agradecer a visita de Maurício Pinheiro e sua generosa atenção com o Colégio Padre Franca.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

DISCURSO DE FORMATURA DA TURMA 3001/2009


Hoje, eu não conseguirei dizer o que sinto. Pelo simples fato de não haver palavras para significar a saudade que sentimos que, até agora, conseguimos relativizar, fingindo que o tempo não passa. Mas passou. Estamos vivendo o último momento de nossa relação colégio-aluno, uma relação de profundo amor, respeito e identificação. Foi assim, desde o nosso primeiro encontro.

O ser humano é projeto e futuro, é vir-a-ser e nesta medida, não é. Ele é, em sua essência, vazio, passagem entre lábios abertos de uma boca de pedra. O homem é a ponte que seu corpo constrói, entre essas margens escarpadas. É, portanto, salto, perseguição do futuro com o gesto visceral, feito de músculos, nervos e sangue. O desejo humano é esse impulso, vontade do pulo que transforma o corpo em ponte. A cada dia – ou a cada noite – o abismo se renova. É preciso saltá-lo, rolar de dia a pedra que a noite devora, com seu rosto de treva. É a rotina cimentada com risos e lágrimas, esperanças e decepções, sonhos e saudades.

O homem é um deus quando sonha e um mendigo quando pensa. As coisas existem, plantadas e densas, e estão a nosso dispor. Para descobri-las, basta que tenhamos disponibilidade que baste. O que, de resto, não é fácil. É um dos tumultos da paz. Toda alegria longa e autêntica é severa. O que não impede que a alegria seja leve e tenha gosto de vinho. Constrói-se a própria alegria como quem constrói um barco: com ferramentas difíceis. No começo, há o machado do lenhador, derrubando o tronco. Depois, a abrasão do relento e do sol sobre suas fibras, curtindo-as. Em seguida, o sal do suor, o ato de entalhar, de escavar, os dentes cravados no coração da madeira – sua serragem sangrando. Um barco se constrói devagar, com fiel austeridade. Os gestos precisos – navegar é preciso! – se sucedem, trabalhando a matéria dia após dia. À noite se conversa, se ama ou se dorme. O dia é o tempo da construção do barco, sua forma emerge aos poucos, como uma asa que irrompe. Assim, meus queridos, é a alegria – como uma asa que irrompe. Não cai do céu, nem salta do mar, nem nos bate à porta de repente, como a visita de um anjo. Ela é o barco que projetamos e construímos, no espaço de nosso tempo – a nossa vida. Há que construir. Trabalhar. Operar o pão de cada dia, com diligente paciência. Por isso, não desistam da alegria, mesmo que frustrante sensação de dor nos tome de assalto, quando os desencontros acontecem, mesmo que de tempos em tempos. Pode ser um olhar que se perde, um amor que nunca mais veremos, um amigo que morre repentinamente. Pois nada pode ser mais frustrante do que esse quase tocar, esse quase sentir, esse quase caminhar junto, numa mesma direção, em paz finalmente. De forma alguma nos livramos do sentimento. Muito pelo contrário. Ele passa a ser matéria de outros sonhos, de outras esperanças e pode até voltar ao ponto de onde começou, pois os corações iguais se entendem mesmo na distância, mesmo nas impossibilidades, mesmo no intangível vazio que nos aparece quando as palavras são insuficientes. O que é isso senão um sentimento sem nome que não quer ir embora? Às vezes, os encontros marcados requerem esperas e intervalos harmonizadores. Não entre quem vai acabar, de uma forma ou de outra, se reencontrando lá na frente, mas sim para reverter, com equilíbrio e clareza, circunstâncias adversas, tornando passageiras as tormentas, vergando resistências, dissolvendo medos. São esses episódios que nos fazem pensar nas contradições do mundo, nas conseqüências de dar-se sem remissão, nas dores intrínsecas, nos encontros e desencontros do amor em todos os seus matizes. Eles também nos fazem crescer de alguma forma e nos levam a chamar o sofrimento pelo nome de batismo, sem cerimônia ou medo, como dois camaradas que se encontram de vez em quando e discordam sobre a vida, mas sem grandes derramamentos de sangue. É bom que seja assim. Hoje sei que a coragem é atributo essencial no movediço terreno do amor. O que me perturba é entender como ingressar neste terreno: por que entradas, por que frestas, por que chamados? Entre tantos modos de dizer, o mais precioso é aquele que se esgueira devagar e tateia com delicadeza. Não arromba a porta e não rompe o lacre. Não grita ao ouvido indisponível e não se mostra ao olhar dispersivo. O dizer mais valioso é este, que se constrói muito lentamente, quando um mede o outro e avança, passo a passo, dizendo-se mutuamente em uma confiança conquistada de um jeito que, suprema contradição, não pode ser dito em palavras, simplesmente porque elas ainda não foram inventadas. A beleza paradoxal de se confessar e se entregar a alguém, em total cumplicidade, nas menores coisas que montam uma personalidade, um caráter e um ser complexo, é o único modo de realmente se lançar no mar. Para estar à deriva e viver a plenitude de sermos tantos, é preciso encontrar no cais os mesmo olhos profundos que dizem sempre, incondicionalmente, “sim, eu sei e estou aqui”.

Há várias razões para sermos felizes. Há a alegria sem limites de Ana Flávia, que me ensinou a viajar pelas estrelas da esperança; há a capacidade incomparável de Bruno para reconstruir sonhos e sentimentos; há a lealdade incomum estampada nos olhos de Conrado; há a transformação incessante de Gustavo em um ser humano cada vez melhor; há Jéssica e o seu extravasamento de delicadezas que nos encanta; há o amor grande que habita o coração de Juciele e que ninguém entende, mas eu sim; há a minha doce e suave Julinha, cujo sorriso é a mistura perfeita de mel com doce de leite; há Juju, que me atingiu o coração como um raio de luz sem medidas; há Luiz Gustavo, o Poderoso Chefão do companheirismo e da generosidade que derrama sobre nós, seus amigos; há o Marcos Antonio, que ainda encontrará o sonho essencial de sua vida; há Maria Eduarda, a mais perfeita combinação de delicadeza e sensibilidade que já conheci; há Patrícia de tantos e tantos olhares sábios e silenciosos; há Patrick, um artista com uma capacidade de colocar-se no outro é tão grande quanto o seu talento; há Rafaela e seus sofrimentos transformados em gestos de grandeza; e há Silmara, que talvez tenha sido a que mais entendeu tudo isso que agora estamos sentindo – uma saudade grande, porque todos foram amados profundamente, nos amamos intensamente, desde o dia em que me apresentei para a minha primeira aula aqui no colégio – exatamente com vocês. Naquele instante, conheci pessoas que amaria para sempre – vocês. Só me prometam uma coisa: sejam felizes e lembrem-se que o amor soma desejo e paixão, é a arte das artes, é a arte final. É que o amor às vezes coincide com a paixão, às vezes não. Às vezes coincide com o desejo, às vezes não. Às vezes, coincide com a felicidade, às vezes não. E às vezes o amor coincide com o amor, às vezes não. Este é o paradoxo para o qual quis prepará-los. Chega um dia, portanto, que devemos aprender apenas as lições do sentimento, mesmo que seja uma saudade que já percebo ser instransponível como a que começo a sentir agora de cada um de vocês. Mas, sobreviverei, sobreviveremos todos, e um dia, nos reencontraremos, nos olharemos nos olhos e diremos que o amor que sentimos um pelo outro é indestrutível. Que Deus abençoe a todos....

12 de dezembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

turma 3001

Tudo começou há pelo menos uns quatro anos atrás, quando nós ainda nem nos conhecemos direito, ou melhor, nunca pensávamos em nos esbarrar para ficar em uma mesma sala.
Tempos bons sempre passam rápido. É uma pena... Momentos de alegria, brincadeira (maioria sem graça, eu admito, mas no final tudo acabava bem), tristezas, de briga...
E os professores, que nunca nos abandonaste nos momentos ruins, nunca, em momento algum, nos dando força para o que fosse. Eles escolheram ser o melhor que podiam ser, porque as suas escolhas fazem deles o que são, ajudantes do futuro, não de um futuro qualquer, mas de um futuro melhor. E foi isso que eles me ensinaram. Não importe qual for a situação, nem os conflitos internos, nós sempre temos uma escolha, e sempre podemos escolher aquilo que e certo. É uma honra ter aula com eles, sabendo que eles estão preocupados conosco, com nossas notas, com nossos sentimentos...
Voltando a falar dos meus amigos (ou praticamente meus irmãos) que sempre estão comigo. Primeiramente, Ana Flávia, que é considerado o “alto falante” da sala por falar alto, bem alto...
Maria Eduarda, a intelectual, querendo só o bem pra turma, sempre seguindo seus objetivos.
Juliana, ou simplesmente Juju, que é a mais arteira da sala, dançando funk toda hora.
Juciele, ou Nodele (só não me pegunte a origem do apelido), também é muito brincalhona...
Gustavo, o CDF da sala, e, por causa disso, às vezes ele é chato e tem uma mania chata de ficar corrigindo os outros. (Foi Mal!)
Rafaela, que sempre senta lá no fundo da sala, bem distante, falando o tempo todo com sua melhor amiga, Silmara, pequena como sempre, mas com um grande coração.
Júlia, como sempre, querendo ser a mais certinha possível (e como se fosse possível!) da turma.
Marcos Antônio Teixeira Gonçalves Júnior, o coração da sala, porque, sem ele, com certeza, não sobreviveríamos.
Conrado, o Michael Jackson mirim, com o seu cabeção (no bom sentido, é claro) dando força pra turma também, seja para o que fosse.
Patricia, a “criança” da sala, por ter uma personalidade diferente.
Jéssica, com seu carisma e todas as suas conotações positivas, principalmente o da beleza.
Bruno, o grandão da sala e também o playboy.
E Luis Gustavo, o poderoso chefão.

Feito por Patrick.